Nota 1: Dublinenses também são adeptos dos alarmes de carro que barbarizam na madrugada.
Nota 2: Brasileiros encontrados nas prateleiras dublinenses até agora: Paulo Coelho, Glauber Rocha, Fernando Meirelles e Kleber Mendonça Filho.
Nota 3: Não tentar acompanhar o ritmo dos irlandeses na bicicleta.
Nota 4: Gilberto Gil também consta em prateleiras dublinenses.
Nota 5: Em qualquer lugar do mundo, o trânsito desperta o monstro que existe nas pessoas.
Nota 6: Em menos de duas semanas, tentam roubar tua bicicleta. Como é bom estar em casa.
Nota 7: Perder peso na primeira semana, comer um pote de nutella na segunda.
Nota 8: Que moda é essa de deixar o carro metade estacionado na calçada, metade na rua?
Nota 9: A saudade da violência policial contra os marginalizados e a revolta em relação à Garda, por ela não baixar o cacete nos adolescentes que cometem furtos pela cidade, parecem ser a marca registrada dos brasileiros em Dublin. Nossa ignorância patológica é muito grave.
Nota 10: Desculpa, vizinho, é que tava tudo lotado.
Nota 11: Recebi outro bilhetinho nervoso relativo à estacionamento de bicicleta - dessa vez, na minha nova e definitiva residência. Agora, me diga, como é que um novo morador adivinha que um lugar numa área comum é "reservado"? E como faz pra reservar um espaço numa área comum de um prédio? Milícia do universo ciclístico.
Nota 12: Meu bairro, Rathmines, tem os cachorros mais expressivos, desengonçados e engraçados que já vi. Pena que eu não tenho instagram pra mostrar pra vocês.
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